No Japão, o Natal é um pouco diferente do que estamos habituados.
Apesar de muitos japoneses não saberem do que trata o Natal, nem conhecerem a sua ligação com a religião, a maioria das pessoas segue o Budismo ou o Xintoísmo, o que torna o Natal um acontecimento mais comercial que religioso. Outra diferença entre o nosso Natal e o dos japoneses é o facto de se celebrar mais a véspera que o próprio dia de Natal, realidade exemplificada ao longo deste texto.
A partir do final de Novembro, só se ouve músicas de Natal nas lojas e as ruas começam a ser preenchidas de publicidade relacionada com a temática natalícia, sendo comum haver cartazes sobre determinados restaurantes e hotéis a anunciar jantares e espectáculos especiais, invocando um clima romântico para a véspera e dia de Natal.
Há dois costumes peculiares do Natal no Japão: o Daiku e o Bolo de Natal. O primeiro está relacionado com a Nonagésima Sinfonia de Beethoven, que é tocada em vários lugares, às vezes acompanhada por coros enormes, sendo já uma tradição; o segundo é considerado uma bênção para a indústria de bolos japonesa porque todas as pessoas compram um, sendo uma sobremesa indispensável para esta época.
No entanto, por detrás do costume do Bolo de Natal, esconde-se uma piada de mau gosto que se resume no seguinte: as pastelarias procuram vender todos os bolos de Natal antes do dia 24. Deste modo, os que sobram são considerados velhos e estando fora da validade. Por causa disto, mulheres com mais de 25 anos muitas vezes são chamadas de bolos de Natal não vendidos.
Falando em mulheres, principalmente para as que são solteiras, é crucial passar a véspera de Natal na companhia de alguém, num lugar especial, sendo também importante o presente que recebem. Resumindo, todo o serão deverá ser romântico e esplendoroso.
Outra característica do Natal no Japão é o facto de, dentro de uma família, serem os pais a dar presentes às crianças e não estas a darem aos pais, pois apenas o Pai Natal traz presentes, por isso, assim que as crianças deixam de acreditar no Pai Natal, deixam de receber presentes.
Uma (ou mais outra) curiosidade está relacionada com a árvore de Natal: não há pinheiros verdadeiros à venda, apesar de praticamente todas as famílias terem uma árvore de Natal artificial.
Ainda assim, o que mais me impressiona é a velocidade a que as iluminações de Natal nas lojas e locais de comércio aumentam anualmente: um missionário no Japão afirmou que, num período de 7 anos, elas aumentaram aproximadamente 1000%, e que ainda era raro ver o interior das casas com este tipo de iluminações.
Este post contém poucos tópicos sobre o tema e admito ter sido esta a primeira vez que pesquisei sobre o Natal no Japão. De qualquer forma, acho que foi uma experiência divertida e é por isso que vos incentivo a todos a informarem-se sobre esta tradição a la japonesa.
Apesar de muitos japoneses não saberem do que trata o Natal, nem conhecerem a sua ligação com a religião, a maioria das pessoas segue o Budismo ou o Xintoísmo, o que torna o Natal um acontecimento mais comercial que religioso. Outra diferença entre o nosso Natal e o dos japoneses é o facto de se celebrar mais a véspera que o próprio dia de Natal, realidade exemplificada ao longo deste texto.
A partir do final de Novembro, só se ouve músicas de Natal nas lojas e as ruas começam a ser preenchidas de publicidade relacionada com a temática natalícia, sendo comum haver cartazes sobre determinados restaurantes e hotéis a anunciar jantares e espectáculos especiais, invocando um clima romântico para a véspera e dia de Natal.
Há dois costumes peculiares do Natal no Japão: o Daiku e o Bolo de Natal. O primeiro está relacionado com a Nonagésima Sinfonia de Beethoven, que é tocada em vários lugares, às vezes acompanhada por coros enormes, sendo já uma tradição; o segundo é considerado uma bênção para a indústria de bolos japonesa porque todas as pessoas compram um, sendo uma sobremesa indispensável para esta época.
No entanto, por detrás do costume do Bolo de Natal, esconde-se uma piada de mau gosto que se resume no seguinte: as pastelarias procuram vender todos os bolos de Natal antes do dia 24. Deste modo, os que sobram são considerados velhos e estando fora da validade. Por causa disto, mulheres com mais de 25 anos muitas vezes são chamadas de bolos de Natal não vendidos.
Falando em mulheres, principalmente para as que são solteiras, é crucial passar a véspera de Natal na companhia de alguém, num lugar especial, sendo também importante o presente que recebem. Resumindo, todo o serão deverá ser romântico e esplendoroso.
Outra característica do Natal no Japão é o facto de, dentro de uma família, serem os pais a dar presentes às crianças e não estas a darem aos pais, pois apenas o Pai Natal traz presentes, por isso, assim que as crianças deixam de acreditar no Pai Natal, deixam de receber presentes.
Uma (ou mais outra) curiosidade está relacionada com a árvore de Natal: não há pinheiros verdadeiros à venda, apesar de praticamente todas as famílias terem uma árvore de Natal artificial.
Ainda assim, o que mais me impressiona é a velocidade a que as iluminações de Natal nas lojas e locais de comércio aumentam anualmente: um missionário no Japão afirmou que, num período de 7 anos, elas aumentaram aproximadamente 1000%, e que ainda era raro ver o interior das casas com este tipo de iluminações.
Este post contém poucos tópicos sobre o tema e admito ter sido esta a primeira vez que pesquisei sobre o Natal no Japão. De qualquer forma, acho que foi uma experiência divertida e é por isso que vos incentivo a todos a informarem-se sobre esta tradição a la japonesa.
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