"Dia 17 - Concerto dos Tempura «Ore wa zettai ni makene!»"
Este foi o meu nickname do Messenger, assim que soube que o concerto desta banda portuguesa, que toca e canta covers de anime (originais e em português) e de música japonesa, iria ser adiado (provavelmente) para sábado, dia 17 de Março do ano 2007, por causa de um rebentamento de canos na sede da ANIPOP, em Paço de Arcos, onde eles actuariam (não tenho a certeza se consegui escrever correctamente, em japonês, "Não perco isto por nada!").
E assim foi. A partir das 21 horas, mais ou menos 50 pessoas puderam assistir, durante uma hora e meia, ao concerto acústico dos Tempura. Foi um prazer ouvir a linda voz da Meruru (a vocalista anterior), assim como testemunhar o excelente trabalho feito pelo Pancadas e pelo Kenshin que, para além de tocarem viola, enriqueciam as músicas, cantando, acompanhando a voz da vocalista de vez em quando.
Naquele cantinho da sede, porventura, acolhedor (não só devido à iluminação, como também ao calor do público), os Tempura brilharam, esforçando-se para fazer o seu melhor. Prova disso foi o facto de, quando o concerto fora dado (supostamente) por terminado, o público não ter resistido em pedir mais duas músicas, que, obviamente, seriam improvisadas. Espantoso foi não terem parecido! É verdade. As músicas-surpresa foram o Medley de Dragon Ball em português (quase implorado pelo Blaze) e o tema do filme "A Princesa Mononoke".
Outras músicas com as quais os Tempura actuaram foram a "1/2", a "Sanbun no Junjou na Kanjou" e o Medley instrumental de Rurouni Kenshin, a "Duvet" de Serial Experiments Lain, a "Platinum" de Cardcaptor Sakura, o tema em português de Sailor Moon, etc.
Uma surpresa para a banda (mas disto não tenho a certeza) foi a grande participação do público no momento em que as músicas em português enchiam a sede: as músicas da infância são mesmo irresistíveis. Também não faltou o grito "Saint Seiya!!!" quando os Tempura tocaram a primeira abertura da série.
Não foram só os Tempura que ficaram surpreendidos: o momento mais cómico da noite foi quando, por alguns segundos, arriscaram (ou fizeram uma tentativa de) fazer uma versão fado de uma música japonesa (da qual não me recordo). O público só ria. Foi algo imprevisível. Mesmo assim, eles estiveram muito bem.
Sem dúvida, este dia vai ficar para sempre na memória. A voz da Meruru é daquelas que arrepia, algo característico de um cantor verdadeiramente talentoso. Muitas das músicas ficam mais bonitas quando cantadas por ela. Na minha opinião, foi o que sucedeu com a segunda abertura de Rurouni Kenshin, apesar de não ser este o único caso. É quando gostamos muito de uma música mas não da voz de quem a canta ou da maneira como ela é cantada. Felizmente, os Tempura podem, agora, resolver esse problema.
Sempre a apoiar-vos, Tempura!
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